O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON Natal), conduziu uma pesquisa de preços de combustíveis na cidade, durante a segunda metade do mês de outubro. Os resultados da pesquisa revelaram uma redução notável de R$0,53 no preço da gasolina comum em comparação ao mês anterior. Em setembro, o preço médio desse combustível era de R$6,15, enquanto, neste mês de outubro, a média nas bombas foi de R$5,61, representando uma diminuição de 8,60% para os consumidores.
Curiosamente, o gás veicular foi o único combustível que manteve seus preços inalterados em relação ao mês anterior, com um preço médio de R$4,76 por metro cúbico. Por outro lado, houve reduções nos preços dos demais combustíveis pesquisados. O diesel comum e o diesel aditivado experimentaram as menores quedas, com variações negativas de 1,16% e 1,71%, resultando em uma economia de R$0,07 e R$0,11 para os consumidores, respectivamente.
Já a gasolina aditivada registrou uma redução mais substancial, com uma diminuição de R$0,52 e uma variação de -8,35%. O preço médio em outubro foi de R$5,67, comparado a R$6,19 no mês anterior. No caso do etanol, o preço médio em setembro era de R$4,83, enquanto a pesquisa identificou um preço médio de R$4,47 em outubro, representando uma redução de 7,41% ou uma economia de R$0,36 para os consumidores.
A pesquisa é conduzida mensalmente em 84 postos de gasolina na cidade de Natal, abrangendo todas as regiões da cidade e comparando os preços entre o mês atual e o mês anterior. Todas as informações, incluindo preços, médias e variações, bem como os estabelecimentos pesquisados, estão disponíveis no site Procon Natal. No entanto, a utilização desses dados para fins publicitários comerciais é estritamente proibida.
Embora tenha havido uma redução nos preços neste mês, a pesquisa ainda identificou uma ampla gama de preços em diferentes postos. A maior variação entre os preços mais altos e mais baixos chegou a 27,62%, especialmente no caso do etanol, onde a diferença entre o preço mais baixo (R$3,91) no Posto Vale Dourado e o preço mais alto (R$4,99) em dois postos, Santo Expedito e Posto Natal, foi de R$1,08. Essas disparidades também foram observadas na gasolina comum, com o menor preço encontrado no Posto RCM, na região oeste, e o preço mais alto em dois postos, Santo Expedito e Posto Natal, na região sul. No caso do diesel comum, a variação entre o menor e o maior preço também foi significativa, com o menor preço encontrado no Posto Vale Dourado e o maior no Posto Brasil.
A região norte teve o maior percentual de postos com redução de preços de um mês para o outro, com todos os postos pesquisados registrando preços médios mais baixos. No geral, o preço médio da gasolina nessa região foi de R$5,60. A região leste apresentou o menor preço médio, com R$5,58.
A pesquisa revelou que 86% dos postos pesquisados na cidade reduziram os preços da gasolina comum em relação ao mês anterior, 43% diminuíram os preços do diesel comum e 79% reduziram os preços do etanol. Portanto, é fundamental que os consumidores estejam atentos e realizem pesquisas para encontrar os melhores preços na hora de abastecer.
O Núcleo de pesquisa do Procon Natal analisou o comportamento dos preços dos combustíveis na capital e enfatizou a importância da pesquisa de preços antes de abastecer. Mesmo com a mudança na política de preços da estatal brasileira e o fim da paridade de preço de importação (PPI), as oscilações no mercado internacional, como o Brent, ainda afetam diretamente os preços nas bombas para os consumidores finais.
O Procon Natal aconselha os consumidores a estarem vigilantes e a realizar pesquisas para identificar os melhores preços ao abastecer seus veículos. Caso identifiquem preços significativamente acima da média encontrada pela pesquisa do Procon Natal, os consumidores podem fazer uma denúncia junto ao órgão, apresentando o cupom fiscal emitido pelo posto de combustível. O Procon Natal está localizado na rua Ulisses Caldas n° 181, Cidade Alta, e oferece canais de atendimento ao consumidor, incluindo telefone (84) 3232-9050, WhatsApp (84) 98812-3865 e e-mail [email protected], para reportar irregularidades e tomar medidas administrativas cabíveis.