A Prefeitura de Natal está nos preparativos finais para lançar a licitação da Parceria Público-Privada (PPP) do Complexo Turístico da Redinha, um projeto que visa revitalizar o mercado tradicional do bairro e impulsionar o crescimento econômico local. O edital será divulgado ainda nesta semana, com previsão de que o mercado e as novas estruturas estejam em pleno funcionamento até janeiro de 2025.
O Complexo Turístico da Redinha ocupará uma área de 16.580,60 m², incluindo o novo Mercado da Redinha, um deck para embarcações, estacionamento, uma estação de tratamento de esgotos (ETE) e áreas de circulação. O investimento de R$ 14,1 milhões promete transformar a área em um polo de atração turística e comercial.
O mercado reestruturado terá 33 boxes, sete restaurantes, um centro de artesanato, uma praça de alimentação e um mirante panorâmico. Além disso, haverá melhorias urbanísticas no entorno, como drenagem e requalificação de ruas, com iluminação em LED. A PPP prevê que a gestão do Complexo será concedida à iniciativa privada por 25 anos.
Joanna Guerra, secretária executiva de Concessões e PPPs de Natal, destacou que o processo licitatório foi embasado em estudos robustos, incluindo consultas públicas e análises jurídicas. “Estamos preservando a questão histórica e cultural da Redinha, ao mesmo tempo em que melhoramos a infraestrutura para atender às necessidades dos moradores e turistas,” afirmou.
O projeto é visto como essencial para dinamizar o turismo em Natal, complementando outras iniciativas em andamento, como a engorda da Praia de Ponta Negra e a requalificação das praias urbanas, incluindo as do Forte e dos Artistas.
A expectativa da Prefeitura é que o Complexo Turístico da Redinha ajude a reter turistas por mais tempo na cidade, ampliando o impacto econômico para a rede hoteleira e o comércio local. “Queremos transformar a Redinha em um destino de excelência, tanto para os moradores quanto para os turistas. Isso será fundamental para gerar emprego e renda, especialmente para a comunidade local”, ressaltou Joanna Guerra.
Segundo a Lei Nº 7.741, os antigos permissionários do mercado terão direito a manter seus contratos por quatro anos, desde que atendam aos padrões de qualidade exigidos pela gestão do complexo. Após esse período, os contratos poderão ser renovados caso as metas sejam cumpridas.
A empresa vencedora da licitação poderá explorar comercialmente o espaço, com a arrecadação revertida para projetos de interesse público e fortalecimento da infraestrutura de Natal. O edital também garantirá a supervisão da Prefeitura sobre os serviços prestados.
A revitalização da Redinha reflete o compromisso da Prefeitura em transformar a região em um polo cultural, econômico e turístico, valorizando as tradições locais enquanto promove o desenvolvimento sustentável.