Imagem: Reprodução
11/03/2025 às 16:14

Polícia investiga sopa feita com órgãos de idoso e distribuída a pessoas em situação de rua; entenda

A Polícia Civil está investigando se Josefa Lima de Sousa, uma idosa de 65 anos presa por matar um homem em situação de rua de 60 anos, cozinhou e distribuiu uma sopa utilizando os órgãos da vítima em Peruíbe, no litoral de São Paulo.

A possibilidade foi levantada com base em relatos de outros moradores de rua na cidade. O corpo de Celso Marques Ferreira foi encontrado com vários ferimentos causados por arma branca no pescoço, no tórax e nas partes íntimas, na Rua Antônio Siqueira, no bairro Beira Mar. Perto do cadáver, havia uma placa que dizia: “Estuprador pega gringa".

“Gringa” é um dos apelidos de Josefa, que também vive em situação de rua e confessou o crime à polícia. Ela acusou Celso de estuprar crianças, embora não tenha mencionado suas supostas vítimas. A mulher afirmou ter matado o idoso “com a força do pensamento” e, em seguida, consumido seus órgãos.

Sopa de órgãos

Outros moradores de rua relataram à Polícia Civil que comeram uma sopa servida por Josefa na manhã do dia do crime. Eles disseram não saber quais eram os ingredientes do prato, mas como Josefa afirmou ter ingerido os órgãos da vítima, a polícia não descartou a possibilidade de que ela os tenha utilizado na sopa.

Durante a investigação conduzida pelo delegado Ricardo Wagner Zaitune e pelo chefe dos investigadores Anderson Lomenzo Buono, a equipe encontrou um braseiro com carvão próximo ao local onde os moradores em situação de rua dormiam. No entanto, a panela estava vazia, impossibilitando a identificação se a sopa havia sido feita ali.

Prisões

Josefa foi presa em flagrante junto com seu companheiro Robson Aparecido de Oliveira, de 41 anos, na sexta-feira (7), quando o corpo de Celso foi descoberto. Segundo a polícia, havia evidências suficientes para indicar que Josefa participou do crime; além da confissão dela, foi apurado que ela tinha conflitos com a vítima. Embora Robson não tenha confessado sua participação, a polícia considerou necessário prendê-lo porque ele teria ameaçado Celso recentemente. A investigação sugere que Josefa não conseguiria cometer o assassinato sozinha.

Três outros moradores em situação de rua foram identificados como investigados no caso.


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