A Polícia Federal iniciou nesta quinta-feira, dia 9, a Operação "Pequeno Smart", com o intuito de investigar a venda de smartphones e smartwatches de marca chinesa, suspeitos de terem sido introduzidos no mercado nacional sem o pagamento adequado dos impostos devidos.
Durante a operação, foi executado um mandado de busca e apreensão na residência da pessoa responsável pela comercialização dos dispositivos, localizada no bairro Cidade Jardim, Zona Sul da capital potiguar.
As investigações revelaram que a suspeita adquire os produtos em áreas de comércio popular em Natal/RN e São Paulo/SP, além de possivelmente realizar importações do exterior (Paraguai), sem atender aos trâmites legais de importação ou pagamento dos impostos necessários.
Além disso, foi identificado o envolvimento da suspeita em cinco perfis de uma rede social dedicada à venda de produtos. A análise desses perfis revelou mais de 200 anúncios de venda de smartphones e smartwatches entre janeiro de 2022 e fevereiro de 2024.
O crime atribuído à pessoa envolvida é o de descaminho, cuja pena máxima é de quatro anos de reclusão.
Em outra ação policial realizada no mesmo dia, a Polícia Federal atuou para combater o crime de moeda falsa, interceptando uma encomenda postal contendo R$ 1 mil em dinheiro falsificado, dividido em vinte notas de R$ 50. Um mandado de busca e apreensão também foi cumprido no bairro Planalto, Zona Oeste da capital, no endereço residencial do responsável pela aquisição do material.
Neste caso, o crime imputado ao investigado é o de moeda falsa, cujas penas variam de três a doze anos de reclusão, além de multa. A ação tem como objetivo evitar a circulação de dinheiro falsificado, protegendo assim a integridade do sistema financeiro e prevenindo prejuízos para a sociedade.