Foto: Reprodução
05/04/2024 às 16:03

Governo gastou cerca de R$ 6 milhões em recaptura de fugitivos de Mossoró

A operação de recaptura dos fugitivos Deibson Cabral Nascimento e Rogério Mendonça da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, resultou em um custo de aproximadamente R$ 6 milhões para o Governo Federal. Segundo informações fornecidas pelo Ministério da Justiça, a busca teve um custo médio de R$ 121 mil por dia.

Após 50 dias de intensa busca, Rogério da Silva Mendonça, 36 anos, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, conhecido como Tatu ou Deisinho, foram finalmente detidos nas proximidades da cidade de Marabá, no estado do Pará, a uma distância de cerca de 1.600 km da Penitenciária de Mossoró.

Os dados divulgados pelo Ministério da Justiça revelam que a Polícia Federal Rodoviária foi a entidade que mais despendeu recursos durante a operação, totalizando R$ 3,3 milhões. Em seguida, aparecem a Força Nacional com R$ 1,4 milhão, a Polícia Federal com R$ 665 mil e a Força Penal Nacional com R$ 625 mil.

Os custos englobaram despesas com passagens, diárias, combustível, manutenção e operações aéreas. A PRF, responsável pelo maior investimento durante a busca, desempenhou um papel crucial na abordagem que levou à prisão dos fugitivos nas proximidades de Marabá.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, elogiou o sucesso da operação de recaptura dos fugitivos do presídio federal de Mossoró, classificando-a como "extremamente bem-sucedida". Ele também revelou que os fugitivos planejavam escapar para o exterior.

Quanto ao diretor do presídio à época, Humberto Gleydson Fontinele Alencar, sua dispensa do cargo foi oficialmente anunciada no Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira (5). O afastamento do diretor teve efeito retroativo a 14 de fevereiro, data em que ele já havia sido temporariamente afastado após a fuga dos dois detentos.


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