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01/02/2025 às 09:13

Disputa entre pré-candidatos ao governo do RN reflete a situação política do estado

Fevereiro de 2025 chegou! Faltando um ano e meio para as próximas eleições. Mas, a disputa para saber quem será o próximo nome a governar um estado praticamente quebrado, sem capacidade de investimento e com uma folha salarial que compromete boa parte do orçamento, além de tantos outros desafios, já começou nos bastidores com gosto de gás.

O modus operandi de pré-campanha é o mesmo: primeiro desgastar ao máximo o adversário. Já estamos vendo isso em relação ao prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra. Ele tirou uma foto em um evento administrativo, e já o rotularam de candidato do PT. De quem partiu essa ideia? Todos que conhecem um pouco da política sabem.

Entre os pré-candidatos, Walter Alves, sobre quem ninguém sabe o que vai fazer. Mesmo sendo presidente do partido com mais prefeitos no estado e podendo assumir o governo em abril de 2026, é muito difícil emplacar seu nome.

Álvaro Dias está doido pra disputar o governo. Sua missão agora é se tornar um nome mais popular, semana passada postou uma selfie fazendo a feira no supermercado… Apesar de ter realizado uma gestão com muitas obras, Álvaro terá que explicar à população como fará para resgatar a saúde financeira do estado, considerando que recebeu uma prefeitura em boas condições e entregou ao seu sucessor uma prefeitura com uma dívida gigante.

Allyson é um nome forte e já está tentando ser rifado, reflexo de pesquisas internas que políticos experientes encomendam e não mostram a ninguém.

Rogério Marinho, apesar de se colocar como pré-candidato ao governo, poderá ganhar muito mais participando ativamente da política nacional, podendo se tornar um futuro presidente do Senado ou voltar a ocupar um ministério, caso o grupo político ao qual pertence, do qual chegou a ser ministro, retorne ao poder.

Styvenson Valentim parece querer continuar no céu (Senado) mesmo. Ezequiel Ferreira já foi cogitado, o difícil é ele aceitar essa proposta, pelo risco de ficar sem mandato. Natália não quer nem ouvir falar em governo.

Projetos de poder, temos vários. É preciso saber, além disso, quem tem a capacidade de construir um projeto com soluções efetivas para tirar o estado da crise em que se encontra.


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