Abastecer com etanol é mais vantajoso do que com gasolina no RN, aponta ANP

Na semana passada, os preços médios do etanol hidratado apresentaram alta em 14 Estados, enquanto diminuíram em 8 e no Distrito Federal, permanecendo estáveis em 4 unidades federativas. O Rio Grande do Norte registrou a maior queda no preço do etanol em todo o Brasil, com uma redução de 10,00%, tornando o combustível mais competitivo do que a gasolina. Esses dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e compilados pelo AE-Taxas. Em todo o país, o preço médio do etanol nos postos pesquisados pela ANP permaneceu estável em R$ 3,58 por litro, em comparação com a semana anterior.

De acordo com os dados apresentados, a média do preço da gasolina comum no Rio Grande do Norte é de R$ 6,06 por litro, enquanto o preço médio do etanol ficou em R$ 4,23, cerca de 30% abaixo do valor da gasolina. Com esses valores, abastecer com etanol torna-se mais vantajoso.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,73 por litro, em São Paulo, enquanto o maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. A menor média estadual, de R$ 3,18, foi observada em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, atingindo R$ 4,94 por litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 0,85%, sendo a maior alta no período de 4,77% na Paraíba.

No quesito competitividade, o etanol mostra-se mais vantajoso em relação à gasolina em 13 Estados e no Distrito Federal nesta semana. Além do Rio Grande do Norte, destaca-se essa vantagem no Acre, Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em outros Estados, ainda é mais vantajoso abastecer o veículo com gasolina.

Durante o período analisado, a média dos postos pesquisados no país mostra que o etanol tinha uma paridade de 62,37% em relação à gasolina, favorecendo o biocombustível em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com uma paridade superior a 70%, dependendo do veículo em que o biocombustível é utilizado.